sábado, 11 de dezembro de 2010

Histórias de longe mas tão afectivamente próximas

 
 
 
"Tenho de ir aos arredores! À beira do rio onde o meu avô me levava... para pescar? Lembro-me, o meu avô tinha-me levado à beira de um rio, se tínhamos apanhado algum peixe, já não sei, mas lembro-me, tinha um avô, tive uma infância."



in «Uma Cana de Pesca Para o Meu Avô», de Gao Xingjian

2 comentários:

Anónimo disse...

Jaquimamigo

Curiosa situação. Conheci Gao Xingjian em Toulouse em 2004. Esta vida de saltimbanco paridor de prosa levou-me e leva-me a conhecer gente que nem te conto.

Falámos durante quase duas horas, sobre a China (onde estive umas quantas vezes), sobre a Liberdade, sobre a Democracia - e sobre a escrita.

Tive esse prazer e essa honra. Mal imaginava que ele viesse a ser um Nobel da Literatura, naturalmente. Ainda que com muita política à mistura. Como vem acontecendo de há uns tempos a esta parte.

Amigo

Chego aqui e estou muito satisfeito por te ter encontrado. O teu blogue é muito interessante, e bem escrito. O que, para mim, que sempre ganhei a vida a produzir prosa tão honesta quanto possível, (sou jornalista e dizem que também escritor, dizem…, e aos 69 anos não me sinto velho) é motivo acrescido de satisfação.

Mas sou também alegre, bem disposto, piadista, brincalhão, adoro viver assim, adoro a minha família.

Espero que me retribuas a visita e deixes comentários na Minha Travessa. E, já agora, que te tornes meu (per)seguidor. Não é pedir muito… Obrigado


Abs

NB – Peço-te desculpa por este comentário ser tão longo; mas tenho de referir que é um texto base, ainda que com algumas apreciações individuais e específicas. Infelizmente não sou dono do tempo, e a sê-lo seria uma chatice… Para que não haja dúvidas. Mas, é sincero.

JL disse...

Caro Henrique, já vou em 'perseguição' da sua Travessa. :) Entretanto, obrigado pela visita e pelas palavras simpáticas.

Um abraço.