[Isabelle Huppert em «La Pianiste»]
No filme em que o austríaco Michael Haneke adapta um livro da sua compatriota escritora Elfriede Jelinek, «A Pianista», Erika Kohut vive uma sexualidade reprimida pela figura da mãe. O seu desequilíbrio emocional leva-a a soltar-se num voyeurismo desenfreado em sessões pornográficas e na observação de casais a terem sexo. Os excêntricos desejos sexuais desta mulher culta, professora de música no Conservatório de Viena, levavam-na a sentir-se refém da crueldade, do amor pela dor fazendo dessa dor o objecto que a fazia sentir prazer e atingir a desejada felicidade. O livro de Jelinek, segundo a própria, tinha muito de autobiográfico. Afinal, estas revelações que a escritora decidiu partilhar de si com o mundo têm tanto de fantástico como de realistas.
3 comentários:
Não li o livro, mas vi o filme, o qual achei bastante intenso.
A performance de Isabelle Huppert é exuberante...
Mais um dos meus filmes favoritos. O quanto eu admiro essa mulher.
Um livro a descobrir...
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