segunda-feira, 14 de março de 2011

Pensar em viver ou viver a pensar?

[Large Interior, 1983 - Lucian Freud]





Por vezes deparo-me com alguns pensamentos vindos de jovens com idades por volta dos vinte anos e menos que me assustam também pela profundidade mas sobretudo pela sua temática. Não que não ache capaz da filosofia mais intensa uma pessoa ainda tão jovem, pelo contrário. Mas sim porque entendo que há determinado tipo de constatações sobre o quotidiano, sobre a vida, que só deveriam merecer a nossa preocupação lá mais para a frente no nosso percurso por cá. E não se trata de pertencer a uma geração rasca, à rasca, ou, característica tão portuguesa, do desenrasca. Trata-se apenas de achar que a vida deveria ser permitida a cada ser humano segundo o estágio em que se encontra da mesma. Até porque há determinados assuntos políticos e até pessoais que vistos um dia mais tarde não chegarão a passar de meras minudências.

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