De facto ainda parece haver coincidências. Felizes, quero dizer. No nefasto dia da morte da cantora Amy Winehouse, escrevi este pequeno texto. Hoje, através do Facebook, deparei-me com o texto com que a Fnac publicita a música da malograda Amy por motivo da sua morte. É sempre razão de grande felicidade saber-nos alvo de inspiração de outrem, ainda para mais essa grande instituição da cultura que é a Fnac. Ou então não, foi uma simples coincidência.
O texto aqui do blogue:
«Oscar Wilde escreveu um dia que ‘a música é a arte que mais perto nos deixa das lágrimas e das recordações’. Era conhecida a forma como Amy Winehouse testava os seus limites no álcool e nas drogas. Agora que morreu, aos 27 anos de idade, a cantora irá fazer verter algumas lágrimas naqueles que a idolatravam e de si, dos seus comportamentos, ficará apenas a recordação. Mas que sonhos iriam na cabeça desta mulher que viveu num clima de grande perturbação, para poder pôr na sua voz tão sublime paixão pelas palavras e pela música? Amy Winehouse morreu. Era previsível. Mas magoa, é triste, é trágico. É a vida como um jogo perdido.»
O texto no ‘site’ da Fnac:
«Era conhecida a forma como Amy Winehouse testava os seus limites e comportamentos excêntricos publicamente. Mas tudo isso era ultrapassado pelo dote recebido de uma voz tão sublime, polvilhada de paixão e de palavras trágicas, reflexo do amor à música. Amy Winehouse partiu, mas vamos relembrar para todo o sempre a sua curta, contudo, brilhante carreira. A vida é como um jogo perdido.»
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