segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A vida dos livros

[Nina Lund]



Confesso que deste livro já não me vêm à memória nem título nem autor. Mas recordo-me bem da história de amor que se desenvolvia numa intensidade por vezes cortante. E entre sentidas palavras de amor acompanhadas de gestos de carinho e querer, dos corpos unidos pela paixão e pelo desejo, havia risos e também lágrimas. E ausências difíceis de suportar. Apesar de tudo, e talvez por esse mesmo motivo recorde aqui uma obra já distante, por cada acontecimento que levou a que um dia a ilusão terminasse sem que tivesse morrido nos dois amantes, senti sempre que o autor proclamava a inocência do ser humano quando apanhado por um sentimento voraz que não se planeia mas ao qual se sucumbe. Também já não lembro muito bem em que condições aquela relação apaixonada terminou. Mas na literatura como na vida, creio que a mulher (neste caso a mulher) trocou a paixão louca e avassaladora por uma vida mais lúcida e realista. Enfim, uma obra que no seu final talvez faça apenas o relato de mais um combate perdido pelo amor.

2 comentários:

Carlota Pires Dacosta disse...

Pelo teu post, deduzo que "os homens" sejam mais insanos...

JL disse...

Têm dias!...:)

Beijinhos.