sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Prado do Repouso


 
[1892, Edvard Munch]

Amanheceu cinzenta a quinta-feira, dia 6 de Janeiro, no Porto. Do meu quarto de hotel vi a foz, o casario estendido sobre o rio. Comecei o meu dia com a presença num funeral. Os silêncios de respeito pela ocasião triste, os semblantes magoados dos familiares e amigos, a dor da perda mas também as palavras de ocasião. Por que será que mais do que o sofrimento por quem parte me dói observar a ruína emocional em que caem os que os amaram em vida e choram a sua morte?
 

2 comentários:

Carlota Pires Dacosta disse...

A morte trás um misto de sentimentos antagónicos. Por um lado a perda, a dor, a tristeza, por outro o querer recordar os momentos felizes, o que nos fez sorrir aquela pessoa, a beleza interior que nos faz estar ali naquele momento.
Um abraço!

JL disse...

Um abraço.