[Dalai Lama versus Mr. Chance]
O Dalai Lama lidera uma lista das personagens mais influentes do mundo. Sorrio e relembro a espantosa tranquilidade que me invadiu aquando de uma entrevista que o líder espiritual tibetano deu a um canal de televisão. Não sei porquê, mas o Dalai Lama faz-me lembrar uma personagem mítica do cinema, Mr. Chance. Este, um simples jardineiro cujo mundo se resumia à televisão e à mansão em que trabalhou durante anos e que repentinamente se vê enredado numa teia política em que é visto como o homem das novas e revolucionárias ideias que irão metamorfosear o mundo para bem melhor. Brilhantemente protagonizado por Peter Sellers - o filme é «Bem-vindo, Mr. Chance» (1979) - há na confusão criada e na peculiar personagem de Mr. Chance uma sabedoria inocente que o Dalai Lama parece muitas vezes encarnar dado o seu franco sentido de humor e a admirável humildade com que se dá aos outros. Como no visionamento do filme e sempre que ouço o Dalai Lama, há momentos em que quase sou obrigado a conter a emoção. E salvaguardadas as devidas distâncias, o mundo precisava de mais gente assim. De mais homens como o Dalai Lama e como Mr. Chance.
O Dalai Lama lidera uma lista das personagens mais influentes do mundo. Sorrio e relembro a espantosa tranquilidade que me invadiu aquando de uma entrevista que o líder espiritual tibetano deu a um canal de televisão. Não sei porquê, mas o Dalai Lama faz-me lembrar uma personagem mítica do cinema, Mr. Chance. Este, um simples jardineiro cujo mundo se resumia à televisão e à mansão em que trabalhou durante anos e que repentinamente se vê enredado numa teia política em que é visto como o homem das novas e revolucionárias ideias que irão metamorfosear o mundo para bem melhor. Brilhantemente protagonizado por Peter Sellers - o filme é «Bem-vindo, Mr. Chance» (1979) - há na confusão criada e na peculiar personagem de Mr. Chance uma sabedoria inocente que o Dalai Lama parece muitas vezes encarnar dado o seu franco sentido de humor e a admirável humildade com que se dá aos outros. Como no visionamento do filme e sempre que ouço o Dalai Lama, há momentos em que quase sou obrigado a conter a emoção. E salvaguardadas as devidas distâncias, o mundo precisava de mais gente assim. De mais homens como o Dalai Lama e como Mr. Chance.
2 comentários:
Oh yes!!! We need sweet people around...
Não contenhas a emoção.
O mundo precisa de mais gente assim... Que não tenha medo das emoções!
:)
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