Invariavelmente pitoresco e sedutoramente colorido, busca referências do passado no sótão das suas memórias, descreve fervores políticos e gentes bizarras, é interventivo socialmente, revela os apelos da sexualidade e tão depressa flutua numa doce áurea de romantismo como imediatamente resvala para a obscenidade.
Sim, seria deveras reconfortante que o parágrafo acima descrevesse a minha ziguezagueante actividade aqui na casa. Mas não, é de Fellini e do seu incontornável «Amarcord» (1973) que falo.
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