Apenas hoje vi «Expiação». Não, não vou escrever por agora nenhuma crítica ao filme. Nem poderia, dado estar ainda sob o efeito emocionalmente devastador que este teve em mim (sim, devastador, já que faz aqui todo o sentido um alegado exagero da expressão). Mas não conseguiria adormecer se não viesse agora mesmo escrever o quanto é bom (re)ver cinema realizado ao estilo mais clássico, adornado ainda por uma paixão maior que a vida e uma banda sonora soberba. Cinema, ainda, diga-se, onde se sentem fortíssimas as fragrâncias da palavra escrita ou, se quisermos, o colorido romanesco que só a génese literária concede.
Confesso que antes de começar a amar o cinema já era um sonhador licenciado com muito boa nota. O cinema proporcionou-me a extensão do sonho. Da paixão pelos filmes tenho obtido um retorno que não é nem pode ser quantificado. O cinema comoveu-me, divertiu-me, fez-me reflectir, abriu-me novos horizontes, obrigou-me a olhar para diferentes pontos de vista, alertou-me, sensibilizou-me… E «Expiação» enquadra-se numa filosofia mais clássica, mais simples mas não menos importante de amor por uma arte que ao longo dos anos se tem vindo a aperfeiçoar, se sofisticou e adaptou aos novos tempos, à realidade actual.
Confesso que antes de começar a amar o cinema já era um sonhador licenciado com muito boa nota. O cinema proporcionou-me a extensão do sonho. Da paixão pelos filmes tenho obtido um retorno que não é nem pode ser quantificado. O cinema comoveu-me, divertiu-me, fez-me reflectir, abriu-me novos horizontes, obrigou-me a olhar para diferentes pontos de vista, alertou-me, sensibilizou-me… E «Expiação» enquadra-se numa filosofia mais clássica, mais simples mas não menos importante de amor por uma arte que ao longo dos anos se tem vindo a aperfeiçoar, se sofisticou e adaptou aos novos tempos, à realidade actual.
Sem comentários:
Enviar um comentário