[Salma Hayek, actriz]
Esta manhã desci a rua a pé para aí uns cem metros até poder tomar um café numa pastelaria que raramente frequento. À entrada ajeitei a gravata olhando-me no vidro espelhado da porta. Vestira um fato azul-escuro, uma camisa de um azul bem claro e uma gravata bordeaux. Senti-me pouco confortável e atribuí culpas à indiferença com que fizera a mala na véspera. Pedi o café à empregada de balcão, que me pareceu nova no estabelecimento, e esta devolveu a minha saudação matinal com um sorriso mecânico. Tive consciência que terá sido para aí o sorriso número trinta e dois de um cardápio pessoal já muito desgastado. Ainda assim agradeci e devolvi o sorriso.
Era só isto.
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